Rádio transmissor ajuda DOF a apreender maconha que iria para Caarapó

Divulgação/DOF
O que era para ser uma inovação utilizada pelos batedores de carregamentos de drogas para avisar sobre barreiras policiais nas estradas acabou sendo o “vilão da história” e delatando os acusados, na rodovia MS-156, entre Amambai e Caarapó.

Um rádio transmissor instalado dentro do compartimento do aparelho de som normal do veículo seria a camuflagem perfeita para o carro que servia de “batedor” se comunicar com o veículo que transportava a droga sem chamar a atenção da polícia em caso de abordagem em barreira policial, caso os suspeitos não tivessem cometido uma “gafe”.

Segundo a Polícia Civil, que assumiu o caso, policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) realizavam barreira na Rodovia MS-156, trecho que liga Amambai a Caarapó, quando abordaram para averiguação um Saveiro que se deslocava pela via.

Segundo a polícia, quando os policiais realizavam vistoria de praxe no carro, que era conduzido por Paulo Ademir Campos Borges, o “Paulinho”, o rádio do veículo teria começado a receber mensagens de uma pessoa perguntando se “estava tudo limpo” e se “poderia seguir de boa”.

Ao descobrir o rádio transmissor escondido dentro do aparelho de som do veículo, os policiais indagaram Paulinho, que a princípio teria negado conhecer a existência do transmissor.

Diante da situação os policiais detiveram o condutor da Saveiro e momentos depois abordaram outro veículo, uma caminhonete A-20, cor branca, carroceria de lata, placas de Arialva-SP, que era conduzida por Anderson Rodrigo Coalhari Fernandes Monteiro, segundo ele morador na cidade de Bauru, estado de São Paulo.

Ao vistoriar o aparelho de rádio da caminhonete, que a exemplo do Saveiro, se deslocava em direção à cidade de Caarapó, os policiais acabaram encontrando um rádio transmissor semelhante ao encontrado no veículo abordado anteriormente.

Diante da situação os policiais passaram a realizar uma vistoria minuciosa na caminhonete, foi quando localizaram, no assoalho da carroceria, um fundo falso, nos meios policiais chamado de “mocó”, onde estavam acondicionados 296 quilos de maconha em tabletes. Indagado sobre a droga, Anderson Rodrigo teria relatado que o entorpecente pertencia a Paulo Ademir Borges, o “Paulinho” e ele apenas realizava o transporte da maconha, que seria entregue em Caarapó.

Ele disse que receberia R$ 200 e algumas pedras de crack pelo transporte. Ele não soube informar a quem entregaria o entorpecente.

Fonte: Caarapó News

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