GREVE (OPINIÃO)

O JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE PUBLICOU NO DIA 04 JAN 12 NA SUA PAGINA DE OPINIÃO FATOS SOBRE A PEC 300 QUE VEM SE ARRASTANDO DESDE DE SUA CRIAÇÃO NO SENADO EM 2006 QUANDO NESSA ÉPOCA ERA PARA UM PISO DE R$ 1600,00 REAIS E LOGO APOS FOI ARQUIVADA, SENDO DESENTERRADA COM O APARECIMENTO DE OUTRA PROPOSTA, APENAS PARA DAR ESPERANÇA E INDIGNAÇÃO AOS POLICIAIS E BOMBEIROS ESTADUAIS DE TODO PAIS QUE REALMENTE POSSO DIZER COMO POLICIAL QUE ESTAMOS NOS SENTINDO ENGANADOS PELO NOSSOS REPRESENTANTES QUE DIZEM NOS APOIAR MAS APENAS DA BOCA PRA FORA.

COM O PASSAR DESSES ANOS NÃO VIMOS MUITAS MUDANÇA E ACREDITO QUE FOI POR CONTA DISSO QUE ESTA OCORRENDO ESSA ONDA DE PARALISAÇÕES AQUARTELAMENTOS E ATE OUTRAS FORMAS DE BUSCAR MELHORIAS COMO OCORREU EM UM ESTADO QUE OS POLICIAIS NÃO SAÍRAM PARA RUA COM AS VIATURAS PORQUE NÃO POSSUÍAM O CURSO DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA QUE É PREVISTO PELO CÓDIGO DE TRÂNSITO, OU TAMBÉM PORQUE O ESTADO NÃO FORNECEU COLETE A PROVA DE BALAS,  NÃO REALIZARAM GUARDA DAS CADEIAS DE DELEGACIAS PORQUE NÃO É FUNÇÃO DA PM ETC.

TODOS ESSES ANOS VENHO ACOMPANHANDO AS NOTICIAS EM TODO BRASIL E HJ VI ESSE ARTIGO FALANDO DA GREVE DA PM DO CEARÁ E FIQUEI PENSANDO O QUE UM  CORONEL DA RESERVA DO EXERCITO BRASILEIRO ME FALOU NA DATA DE ONTEM,  QUE MORA EM FORTALEZA E ESSE FIM DE ANO ESTAVA LÁ DURANTE A GREVE E DISSE TER PRESENCIADO ARRASTÕES NA PRAIA TENDO QUE SAIR RAPIDAMENTE COM A SUA FAMÍLIA DA AREIA INDO A UM PRÉDIO PRÓXIMO.

NA FALTA DA POLICIA NAS RUAS A INSEGURANÇA DOMINA E A POPULAÇÃO SE ENCARCERA NEM MESMO SAEM PARA TRABALHAR O CAOS É TOTAL.

O QUE TODOS OS POLICIAIS QUEREM É QUE AS AUTORIDADES COMPETENTES PREZEM  UM POUCO MAIS PELA NOSSA SEGURANÇA.


"DIGNIDADE JÁ" A TODOS OS POLICIAIS E BOMBEIROS

SEGUE O LINK E A NOTICIA QUE LI NO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1089850



Greve: assim não dá



O fim do mundo, de acordo com o calendário maia, está previsto para 21 de dezembro de 2012. Aqui, em Fortaleza, ontem, o ambiente de fim de mundo foi antecipado por conta da radicalização e irresponsabilidade da greve dos policiais. Os grupos marginais, liberados da repressão estatal, tomaram as ruas ostensivamente para roubar, atacar, espalhar violência e medo. Grande parte do comércio fechou; a população se recolheu às residências e os trabalhadores se protegeram nas sedes das empresas.

Assim, não dá para conversar. É justo que esses servidores do Estado, que são pagos com o dinheiro do cidadão para lhe dar segurança, permitam e colaborem para instalar o medo e a insegurança do próprio cidadão?

Os parlamentares que aprovaram a PEC 300/08, no Congresso Nacional, demagogicamente, ignoraram os desdobramentos da medida nos Estados, embora não fosse tão difícil dimensionar o tamanho dos estragos nos cofres públicos. O desserviço foi amplo. A PEC 300 impõe, como parâmetro, aos 27 Estados da Federação, o teto de remuneração pago pelo governo do Distrito Federal à sua Polícia Militar e ao seu Corpo de Bombeiros. Ocorre, porém, que os recursos para o cumprimento dessa despesa obrigatória, com níveis bem elevados, são transferidos pela União. A curto e médio prazos, nenhum Estado teria condições de majorar os padrões de remuneração do aparelho policial militar, até porque sua materialização desencadearia movimentos paritários pelas demais categorias de servidores. O papel do Estado não é apenas o de suprir os encargos do funcionalismo público.

Por isso, o esforço do governo para o reordenamento das finanças públicas, por meio do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, prevendo a punibilidade administrativa e penal de gestores temerários e desidiosos. O compromisso para com o cumprimento dos orçamentos públicos vale para a União, os Estados e os Municípios. O Estado existe para promover o desenvolvimento, assegurando à população serviços essenciais como educação, saúde, moradia, promoção social e segurança pública.

A atividade do policial militar, nela incluídos os bombeiros militares, é caracterizada por atribuições específicas. Daí ser inquestionável a necessidade de uma remuneração compatível com a função, sem esquecer o respeito à lei e à ordem.

A PEC 300 já estimulou paralisações noutros Estados, agora, seus efeitos alcançam o Ceará. Em boa parte desses eventos, houve necessidade da colaboração das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para garantir a segurança pública ameaçada pela revolta.

Em Fortaleza, o movimento radicalizou de modo a inviabilizar a negociação prévia de uma pauta razoável. Em total insubordinação, o movimento recrudesceu ontem diante da decisão da desembargadora Sérgia Miranda, do Tribunal de Justiça do Ceará, ordenando o retorno ao trabalho, em obediência à ordem constitucional.

Ainda ontem, surgiram outros fatos graves como a utilização das redes sociais para a divulgação de imagens antigas de fatos ocorridos em outras épocas, fora do Ceará, e de boatos sobre arrastões, agressões, homicídios, enfim, o pânico foi espalhado no jogo sujo de luta.

Fortaleza ficou refém da boataria infernal, com prejuízos para a indústria, o comércio, os serviços, os transportes públicos e a segurança do cidadão. A hora é de cumprimento da lei e de respeito à farda, prevalecendo a sensatez e o interesse público.

Comentários

Reverendo Rubens disse…
Eu penso que ACSPMBMMS, deve ir até a Bahia e demonstrar apoio aos grevistas militares, porque é a atitude mais sensata que a diretoria desta entidade fará, se não o fizer é uma clara demonstração de medo do atual governo, coisa que não deve existir dentro de uma entidade, pois a mesma é representante de Policiais e Bombeiros homens e mulheres valentes no sentido lato da palavra, a covardia pra um militar é uma afronta mortal tida como criminosa.
Senhores diretores da ACSPMBMMS, estamos estranhando vossa mudez, ela é o principio de uma aceitação passiva de que os governos podem tudo contra as únicas entidades que dão a vida pela sociedade (ver o juramento do PM BM, no ingresso ao serviço Policial Militar).
Agora sendo tratado como bandido por políticos que tem as fichas que igualam a muitos bandidos, e muito pior são estes PMs BMs que fazem a segurança tanto do Governador como das suas famílias, então Senhores falem agora ou calaram esta entidade para sempre, e sua memória será lembrada pela mudez e descaso com os associados.
Quem não lembra do meu discurso um tanto inflamado na ultima Assembléia, em que eu disse em alto e bom som que o Governos daria somente 6%, e pronto e nada seria feito.
Estamos em fevereiro temos tempo de sobra para fazer algo para melhoria dos nossos vencimentos, ou receberemos apenas 7% e olha lá, com Palavra o Srº Presidente...
Reverendo Rubens disse…
Eu penso que ACSPMBMMS, deve ir até a Bahia e demonstrar apoio aos grevistas militares, porque é a atitude mais sensata que a diretoria desta entidade fará, se não o fizer é uma clara demonstração de medo do atual governo, coisa que não deve existir dentro de uma entidade, pois a mesma é representante de Policiais e Bombeiros homens e mulheres valentes no sentido lato da palavra, a covardia pra um militar é uma afronta mortal tida como criminosa.
Senhores diretores da ACSPMBMMS, estamos estranhando vossa mudez, ela é o principio de uma aceitação passiva de que os governos podem tudo contra as únicas entidades que dão a vida pela sociedade (ver o juramento do PM BM, no ingresso ao serviço Policial Militar).
Agora sendo tratado como bandido por políticos que tem as fichas que igualam a muitos bandidos, e muito pior são estes PMs BMs que fazem a segurança tanto do Governador como das suas famílias, então Senhores falem agora ou calaram esta entidade para sempre, e sua memória será lembrada pela mudez e descaso com os associados.
Quem não lembra do meu discurso um tanto inflamado na ultima Assembléia, em que eu disse em alto e bom som que o Governos daria somente 6%, e pronto e nada seria feito.
Estamos em fevereiro temos tempo de sobra para fazer algo para melhoria dos nossos vencimentos, ou receberemos apenas 7% e olha lá, com Palavra o Srº Presidente...

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