Praças da PM e dos Bombeiros de MS rejeitam mudança no efetivo imposta pelo governo

Eliane Souza

Os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul não ficaram satisfeitos com as mudanças que o governador André Puccinelli quer fazer no efetivo das corporações. Segundo a Associação dos Cabos e Soldados (ACS), o número de postos e graduações não atende um acordo firmado pelo governo com a categoria.


O governo do Estado encaminhou ontem (14) para a Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar que fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul para os próximos quatro anos.

O presidente da ACS, Edmar Soares da Silva afirmou à reportagem que tentou conversar com o governador André Puccinelli (PMDB) ainda na terça-feira à tarde, inclusive fez plantão na governadoria, mas sem sucesso. Nesta quarta-feira ele disse que vai até a Assembleia Legislativa para falar em tribuna sobre o projeto de lei do efetivo, durante a sessão ordinária da casa.


Edmar Soares já havia adiantado que o Comando Geral da PM havia feito um projeto fixando em 10 mil o efetivo da coorporação. Porém, depois que o textro seguiu para a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e para a governadoria diminuiu consideravelmente o quadro proposto para para os biênios 2010/2012 e 2013/2014.


Pelo projeto encaminhado pelo governo, no biênio 201/2012 estão previstos 410 oficiais e 7.749 praças, o que totaliza 8.159, ou seja, são 1841 a menos que a ideia do comando da PM. Para 2013/2014 o número de oficiais vai para 475 e o de praças 8.277, o que totaliza 8.752. Portanto no final dos quatro anos ainda ficam 1248 vagas “negativas”.


Na mensagem sobre o quadro para o Corpo de Bombeiros, o Governo Estado admite que “o atual efetivo do CBMMS se encontra defasado em relação ao crescimento econômico e social, à industrialização e ao cenário operacional e administrativo atual do Estado”. Porém, para o biênio 2011/2012 a proposta é a de 3.343 militares e 2013/2014 a proposta é 3.680, ou seja, um aumento de apenas 334 entre praças e oficiais.


”Quem entende de PM é a PM; de bombeiros é o Corpo de Bombeiros e de Polícia Civil é a Polícia Civil. A Sejusp e o governo com estes números não estão pensando na tropa que combate a criminalidade, nem naquela que socorre à população”, diz Edmar Soares.



Fonte: Midiamax

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