Em reunião, Governo de Alagoas descarta reajuste a policiais militares e bombeiros

Depois de várias discussões sobre reajuste salarial, o governo do Estado descartou, durante reunião nesta quarta-feira, conceder aumento aos policiais militares e bombeiros. No final da manhã, representantes das daus categorias se reuniram no Palácio República dos Palmares com os secretários de Gestão Pública, Guilherme Lima, e de Defesa Social, Paulo Rubim, além do chefe do Gabinete Militar, coronel Ronaldo dos Santos. Entidades não descartam greve.

O governo alegou que as leis de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Eleitoral impedem qualquer reajuste neste momento. Segundo o Estado, o limite prudencial da LRF está extrapolado

Segundo o chefe do Gabinete Militar, coronel Ronaldo dos Santos, apenas após o dia cinco de dezembro é que os militares poderão ser contemplados com um reajuste, caso a arrecadação do Tesouro Estadual aumente. “O diálogo com a categoria permanece, pois o Governo só não reajustou os salários porque não há condição neste momento”, garantiu.

Após a reunião, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), José Soares Cordeiro, afirmou que a categoria ficou indignada e chegou a dizer que o Governo do Estado não teria compromisso com os militares. “Vamos continuar pressionando para que este reajuste saia ainda este ano. A nossa tarefa é essa mesma: lutar e não perder o foco para não perder de vista a nossa futura conquista”, frisou.

Quanto a possibilidade de paralisação das categorias, Cordeiro não descartou, mas frisou que esse procedimento só será adotado se a categoria aderir em massa ao movimento. “Não adianta anunciarmos um aquartelamento sem que todos participem e se curvem diante das ordens superiores. Montaremos uma estratégia para que todos se engajem e que represente a força da nossa categoria”, afirmou.

O coronel Ronaldo dos Santos disse ao Tudo na Hora que o Executivo não acredita que um aquartelamento seja deflagrado, até porque o canal de negociação não foi fechado com a categoria. “O Executivo sempre dialogou com transparência, informando todos os detalhes das contas públicas. Desse modo, não acredito que os militares decidiram por uma greve, até porque o Governo já acenou com a possibilidade de reajustar os salários após o pleito eleitoral deste ano”, pontuou.
Fonte: Correio do Povo de Alagoas

Comentários

Seguidores