Execuções na fronteira de MS com o Paraguai podem estar ligadas ao tráfico

Execuções na fronteira de MS com o Paraguai podem estar ligadas ao tráfico


O tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai pode estar relacionado com a execução de quatro homens nas cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Nos últimos 15 dias, de 12 a 27 de fevereiro, um mecânico e um comerciante foram assassinados do lado brasileiro da fronteira; do lado paraguaio, dois ex-policiais e um policial perderam a vida.
Conforme o delegado titular da 2ª DP de Ponta Porã, Alexandre Amaral Evangelista, os homicídios dolosos, quando há intenção de matar, geralmente estão ligados ao crime de tráfico de entorpecentes.
“O que ocorre do outro lado da fronteira não temos a mínima ideia, não temos uma avaliação. Já os que ocorrem aqui, geralmente, têm relação com esses fatos: tráfico de drogas e cobrança de dívidas por drogas”, revelou.
Alexandre é enfático ao dizer que o que ocorre na cidade paraguaia reflete no município brasileiro. “Quem faz execuções aqui vem do outro lado. As pessoas vêm, matam aqui no Brasil e fogem para o Paraguai. Com isso, as pessoas que têm relação de comércio nos dois países ficam vulneráveis”, explicou.
Já o delegado titular da 1ª DP de Ponta Porã, Clemir Vieira Júnior, afirma que a maioria das execuções costuma ocorrer no país vizinho. “A maioria dos homicídios ocorre no Paraguai. Teve o de ontem (26) aqui no Brasil e um outro esses dias, mas os demais ocorreram lá”, lembrou.
Para Clemir, de forma geral, as execuções anteriores estavam relacionada as drogas. “A gente apurou que as mortes anteriores, a maior parte é por envolvimento com o narcotráfico”, afirmou.
Guerra declarada – Outro delegado de Ponta Porã, João Francisco Silgueiros, titular da Delegacia Regional da cidade, chamou atenção para o fato da “guerra declarada” em relação as execuções.
“Sobre essas mortes que estão ocorrendo, existe uma guerra declarada. Isso voltará a acontecer normalmente”, pontuou. João é cauteloso ao comentar a relação das execuções com o tráfico de drogas, pois acredita que as condições das últimas mortes devem ser investigadas antes de se fazer uma afirmação.
Mesmo assim, o delegado também lembra que a maior parte dos homicídios ocorre do outro lado da fronteira. “Se você analisar friamente os números de Ponta Porã em relação a ano de 2013 e 2014, você percebe que foi relativamente baixo o número de mortes”, disse.
“Muitas dessas mortes acontecem no Paraguai. Eles são feridos lá e são trazidos para o Brasil para tratamento médico, aí acabam morrendo aqui e a polícia tem que fazer boletim de ocorrência”, comentou.
Cinco execuções – Cinco execuções foram registradas na fronteira pelas polícias brasileira e paraguaia nos últimos 15 dias. A mais recente delas aconteceu ontem (26) na Rua Soilo de Freitas, no bairro Parque de Exposições, em Ponta Porã. Um mecânico identificado como Cleverson foi alvejado a tiros enquanto trabalhava. Dois suspeitos fugiram de moto para o país vizinho.
Na segunda-feira (24), do lado paraguaio da fronteira, o brasileiro José Bento da Silva, de 34 anos, foi morto também em uma da borracharia, em Pedro Juan Caballero. A vítima, que era filha de um policial, também foi morta por dois homens em uma moto.
Já no dia 18 de fevereiro, o comerciante Peterson Velilha, 30 anos, foi fuzilado em frente à escola Mappe (Moderna Associação Pontaporanense de Ensino), na Rua Antônio João, no centro de Ponta Porã, quando buscava o filho. Pelo menos 15 tiros atingiram a vítima.
No dia 14 de fevereiro, os ex-policiais militares Jorge Luís Ayala, 47 anos, e Edson Borda da Silva, 50, foram assassinados em Pedro Juan Caballero. A polícia suspeita de acerto de contas.
Fonte: Conforme o delegado titular da 2ª DP de Ponta Porã, Alexandre Amaral Evangelista, os homicídios dolosos, quando há intenção de matar, geralmente estão ligados ao crime de tráfico de entorpecentes.
“O que ocorre do outro lado da fronteira não temos a mínima ideia, não temos uma avaliação. Já os que ocorrem aqui, geralmente, têm relação com esses fatos: tráfico de drogas e cobrança de dívidas por drogas”, revelou.
Alexandre é enfático ao dizer que o que ocorre na cidade paraguaia reflete no município brasileiro. “Quem faz execuções aqui vem do outro lado. As pessoas vêm, matam aqui no Brasil e fogem para o Paraguai. Com isso, as pessoas que têm relação de comércio nos dois países ficam vulneráveis”, explicou.
Já o delegado titular da 1ª DP de Ponta Porã, Clemir Vieira Júnior, afirma que a maioria das execuções costuma ocorrer no país vizinho. “A maioria dos homicídios ocorre no Paraguai. Teve o de ontem (26) aqui no Brasil e um outro esses dias, mas os demais ocorreram lá”, lembrou.
Para Clemir, de forma geral, as execuções anteriores estavam relacionada as drogas. “A gente apurou que as mortes anteriores, a maior parte é por envolvimento com o narcotráfico”, afirmou.
Guerra declarada – Outro delegado de Ponta Porã, João Francisco Silgueiros, titular da Delegacia Regional da cidade, chamou atenção para o fato da “guerra declarada” em relação as execuções.
“Sobre essas mortes que estão ocorrendo, existe uma guerra declarada. Isso voltará a acontecer normalmente”, pontuou. João é cauteloso ao comentar a relação das execuções com o tráfico de drogas, pois acredita que as condições das últimas mortes devem ser investigadas antes de se fazer uma afirmação.
Mesmo assim, o delegado também lembra que a maior parte dos homicídios ocorre do outro lado da fronteira. “Se você analisar friamente os números de Ponta Porã em relação a ano de 2013 e 2014, você percebe que foi relativamente baixo o número de mortes”, disse.
“Muitas dessas mortes acontecem no Paraguai. Eles são feridos lá e são trazidos para o Brasil para tratamento médico, aí acabam morrendo aqui e a polícia tem que fazer boletim de ocorrência”, comentou.
Cinco execuções – Cinco execuções foram registradas na fronteira pelas polícias brasileira e paraguaia nos últimos 15 dias. A mais recente delas aconteceu ontem (26) na Rua Soilo de Freitas, no bairro Parque de Exposições, em Ponta Porã. Um mecânico identificado como Cleverson foi alvejado a tiros enquanto trabalhava. Dois suspeitos fugiram de moto para o país vizinho.
Na segunda-feira (24), do lado paraguaio da fronteira, o brasileiro José Bento da Silva, de 34 anos, foi morto também em uma da borracharia, em Pedro Juan Caballero. A vítima, que era filha de um policial, também foi morta por dois homens em uma moto.
Já no dia 18 de fevereiro, o comerciante Peterson Velilha, 30 anos, foi fuzilado em frente à escola Mappe (Moderna Associação Pontaporanense de Ensino), na Rua Antônio João, no centro de Ponta Porã, quando buscava o filho. Pelo menos 15 tiros atingiram a vítima.
No dia 14 de fevereiro, os ex-policiais militares Jorge Luís Ayala, 47 anos, e Edson Borda da Silva, 50, foram assassinados em Pedro Juan Caballero. A polícia suspeita de acerto de contas.
Fonte: Campo Grande News

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