O policial militar César Santos Magalhães (38), conhecido popularmente como Magalhães, foi assassinado com 14 tiros de pistola (provavelmente de calibre 9mm) por volta das 16h35min de ontem (14), na Avenida Brasil, em Ponta Porã. Ele era lotado do 4º Batalhão Independente da Polícia Militar de Ponta Porã.
O crime ocorreu no cruzamento da Avenida Brasil com a Rua Sete de Setembro. Magalhães conduzia uma moto Yamaha Drag Star 650cc,de cor preta, placas HSI 7191, de Ponta Porã e parou no sinal vermelho, sentido bairro/centro. Dois homens, ocupando uma outra motocicleta de características desconhecidas, pararam ao seu lado e o ocupante do banco carona disparou um tiro em suas costas.
A vítima caiu da moto e tentou sacar da pistola de calibre 9mm que trazia entre as pernas no banco da moto. Mas, não teve tempo. O mesmo pistoleiro desembarcou da moto e disparou outros 13 tiros contra o soldado PM, que acabou alvejado 14 vezes, principalmente nas costas e na cabeça.
O centro da cidade ficou tomado por curiosos, muitos deles conhecidos de Magalhães, que era uma figura muito popular (apesar de polêmica) por toda a fronteira. O trabalho da perícia durou cerca de meia hora, enquanto o corpo coberto por uma lona metálica permanecia jogado no cruzamento das duas artérias centrais da cidade.
A perícia localizou um projetil e 14 cápsulas deflagradas em torno do corpo do policial, que estava envolvido em inúmeras investigações paralelas ao trabalho da Polícia Militar, segundo informaram fontes extraoficiais. Ele é apontado, inclusive, como um dos policiais que investigavam sigilosamente o recente assassinato do jornalista Paulo Rocaro, ocorrido há dois meses, em circunstâncias muito semelhantes.
Depois da perícia no local do crime, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde o laudo necroscópico deverá ser elaborado, para que a família possa dar encaminhamento aos preparativos para o velório e o sepultamento.
FONTE: A gazeta News
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