ACS se reunirá com Puccinelli até março para iniciar negociação salarial






Representantes da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) devem se reunir com o governador André Puccinelli (PMDB) até o início de março para iniciar a negociação salarial.
O próprio chefe do Executivo se comprometeu em receber a entidade com antecedência, para que as deliberações sejam levadas para a tropa em assembleia.
De acordo com o presidente da Associação, Edmar Soares da Silva, um levantamento sobre a reposição salarial já vem sendo feito. O índice sugerido será levado para a tropa em uma assembleia, que terá data definida no início da próxima semana. As reivindicações serão ouvidas e, depois, levadas até o governador.
“Em dezembro, o próprio governador prometeu receber a ACS antes das demais entidades representativas para que tenham tempo hábil de discussão”, afirma Edmar, que cobra participação maciça da tropa nas assembleias.
Outras reuniões com o Executivo serão realizadas até maio, quando o salário será reajustado.
“Hoje, um aquartelamento seria o último recurso, já que o governo está aberto a negociação. A princípio vamos negociar e levar a proposta do Executivo para a tropa. É ela quem vai tirar um indicativo”, afirma.
Greve na Bahia - Ainda de acordo com Edmar, a ACS tem mantido contato constante com a diretoria da APPM (Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia) e da Anercs (Associação Nacional das Entidades Representativas de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares do Brasil).
Há, no entanto, uma orientação da entidade nacional para que associações regionais não enviem representantes até Salvador (BA), foco da greve, por enquanto, já que outras entidades representativas buscam consenso com o governo da Bahia. “Porém, uma viagem ainda não está descartada”, pondera.
Edmar ainda esclareceu que a pauta de reivindicação salarial na Bahia é uma questão estadual, e em momento algum teve ou terá relação com a PEC 300, proposta que tramita na Câmara e que define um piso nacional para os servidores da segurança pública.
“A Dilma [Rousseff] é quem está vinculando a PEC com a greve, com o intuito de enterrar a proposta. As lideranças que estão à frente da PEC sempre buscaram a negociação pacífica, uma vez que esse método nos trouxe a vitória em primeiro turno na Câmara”, finaliza.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa

FONTE ACS PM/BM-MS

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